Para comemorar o dia do índio, o grupo de voluntariado da Cedro convidou alunos de três escolas do nosso município para assistirem uma apresentação de integrantes da Tribo Aranã. Essa apresentação aconteceu no Clube Social de Caetanópolis e os alunos puderam aprender um pouco mais sobre a cultura e vida indígena.
Vejam um pouco da história desse povo:
O Povo Aranã é um dos subgrupos da grande
família Botocudo e, tinham um território no Vale do Rio Urupuca, o qual se
estendia desde o município de Capelinha até Poté e Malacaxeta. No século XIX,
uma parte do Povo Aranã foi transferido para o aldeamento de Itambacuri. Como
era de costume nessa época, um menino Aranã foi entregue a uma das famílias
colonizadoras do Vale do Jequitinhonha. Manoel Indio se casou e teve 03 filhos,
sendo o mais novo Pedro Inácio Indio (Pedro Sangê), o patriarca dos atuais
Aranã. Pedro Sangê casou-se duas vezes e teve 13 filhos, sendo 03 do primeiro
casamento e 10 do segundo. Desafiando o sistema dominante, Pedro registrou seus
filhos com sobrenome Indio, ato que marca memória e identidade do grupo.
Na Fazenda Campo, Pedro Sangê se fixou e
construiu uma vida em comum com sua família. Nesta fazenda os Aranã habitaram e
consolidaram uma vida em comunidade mediada pela figura do patriarca Pedro
Sangê. O cotidiano vivido nessa fazenda é sempre lembrado pelos que lá moraram.
Os trabalhos diários, os momentos de religião, de festa, as brincadeiras, a
localização de cada casa, a união da comunidade para construção da capela, a
lembrança do cemitério onde eram enterrados pessoas da família.
Em junho de 2003 sai o reconhecimento
oficial do Povo Aranã que desde então luta por uma terra. Estando num
território é possível articular a comunidade para decisões importantes como o
incentivo a proteção ao meio ambiente, através do plantio de árvores nativas,
apoiar o acesso à educação formal, o resgate de sua cultura, de sua língua, que
é de grande importância principalmente pelas crianças, que é o futuro do Povo
Aranã e uma forma de resistência, bem como divulgação
da cultura e da história indígena, através do apoio à produção do artesanato
indígena, da adesão a movimentos culturais indígenas e promoção de intercâmbio
cultural com outros povos indígenas e outros movimentos culturais do vale do
Jequitinhonha, do Estado e do País.
Para comemorar o dia do índio, o grupo de voluntariado da Cedro convidou alunos de três escolas do nosso município para assistirem uma apresentação de integrantes da Tribo Aranã. Essa apresentação aconteceu no Clube Social de Caetanópolis e os alunos puderam aprender um pouco mais sobre a cultura e vida indígena.
Vejam um pouco da história desse povo:
O Povo Aranã é um dos subgrupos da grande família Botocudo e, tinham um território no Vale do Rio Urupuca, o qual se estendia desde o município de Capelinha até Poté e Malacaxeta. No século XIX, uma parte do Povo Aranã foi transferido para o aldeamento de Itambacuri. Como era de costume nessa época, um menino Aranã foi entregue a uma das famílias colonizadoras do Vale do Jequitinhonha. Manoel Indio se casou e teve 03 filhos, sendo o mais novo Pedro Inácio Indio (Pedro Sangê), o patriarca dos atuais Aranã. Pedro Sangê casou-se duas vezes e teve 13 filhos, sendo 03 do primeiro casamento e 10 do segundo. Desafiando o sistema dominante, Pedro registrou seus filhos com sobrenome Indio, ato que marca memória e identidade do grupo.
Na Fazenda Campo, Pedro Sangê se fixou e construiu uma vida em comum com sua família. Nesta fazenda os Aranã habitaram e consolidaram uma vida em comunidade mediada pela figura do patriarca Pedro Sangê. O cotidiano vivido nessa fazenda é sempre lembrado pelos que lá moraram. Os trabalhos diários, os momentos de religião, de festa, as brincadeiras, a localização de cada casa, a união da comunidade para construção da capela, a lembrança do cemitério onde eram enterrados pessoas da família.
Em junho de 2003 sai o reconhecimento oficial do Povo Aranã que desde então luta por uma terra. Estando num território é possível articular a comunidade para decisões importantes como o incentivo a proteção ao meio ambiente, através do plantio de árvores nativas, apoiar o acesso à educação formal, o resgate de sua cultura, de sua língua, que é de grande importância principalmente pelas crianças, que é o futuro do Povo Aranã e uma forma de resistência, bem como divulgação da cultura e da história indígena, através do apoio à produção do artesanato indígena, da adesão a movimentos culturais indígenas e promoção de intercâmbio cultural com outros povos indígenas e outros movimentos culturais do vale do Jequitinhonha, do Estado e do País.